Retrato falado de mim ®

Estava dando uma faxinada no blog, dia desses, e fui espiar quais eram os links que mais traziam leitores até aqui: marjorie+bier+wordpress+picture. Para dar uma mãozinha, vai meu retrato falado completo. E uma foto para ajudar nas pesquisas dos curiosos de plantão.

Marjorie Bier. Santo-angelense, Ijuiense, Porto-alegrense, Curitibana, Santo-angelense again. Já fui inglesa, francesa, americana e espanhola. Argentina e Uruguaia também. Alemanha nas veias, english by lado de pai. Atleta de final de semana, jogadora de vôlei do século passado, estridente torcedora do Internacional. Três ossos quebrados, sete pinos na perna direita, duas marcas de nascença, vários remendos nos joelhos e algumas cicatrizes no coração. Curiosa professora de educação infantil, publicitária por vocação, redatora porque a vida quis. História da arte na linha da vida, trinta e poucos anos na palma das mãos. Diadorim não é minha neblina, mas grande fonte de inspiração. Blues-jazz-rock em suas mais variadas formas e dimensões. Piano porque a mão pequena permite, violão mudo porque a cabeça não entende o bis. Polka dot, wayfarer, all star. Nokia para o celular, nikon para fotografar. Separada, solteira, apaixonada. Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo e mergulha com tudo para dentro de si. Mais cerveja do que whisky. Vinho tinto para os dias frios. Campari nunca, nem adianta insistir. Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores. Apesar de Mar, sou mais de rio. Bicho do mato, bicho-preguiça, bicho-grilo contraditório só para disfarçar. Prosa quando acordo, bossa quando quero dormir. Amigo homem como Caio, como Chico, como o bom e velho Machado de Assis. Cinema espanhol, cinema francês, cinema sem papel de bala, sem dublagem e sem comentaristas de plantão. Desesperada por closes, pudim de leite condensado e discos de vinil. Odeio quiabo e mondongo. E muchas gracias pelo seu tempo e disposição.